Efeito Brow
Enquanto elevo meu pensamento ao Alto para que as chuvas cessem aqui no Rio Grande do Sul, me solidarizo mais uma vez com o povo gaúcho, que estava se reerguendo de mais uma cheia, ocorrida a pouco tempo em novembro do ano passado.
Eu gostaria de escrever sobre um efeito que li nas redes sociais, chamado pelos inúmeros amigos de Brow. Imagino que o apelido de Guilherme Benathar seja uma contração de Brother, irmão em inglês. Eu não tive o privilégio de conhece-lo, por isso, não posso escrever sobre ele, apenas desejar mais luz para ele e sua família, porque o que li ao seu respeito, me leva a concluir que ele era iluminado.
Entretanto, algumas das diversas pessoas que publicaram em suas redes sobre a passagem do Brow, eu conheço. É sobre esta manifestação que eu gostaria de escrever. O que me chamou a atenção, é que ele foi uma figura que marcou muitas pessoas, devido a sua positividade e ombro amigo, Independente do Clube, ele acolhia a todos os remadores.
Como ele conseguiu unir em torno de si diferentes bandeiras, das mais diversas cores, é o que me deixa curioso. Seria o fato de ele ter sido um grande remador? Ou seria o fato de ele gostar tanto do esporte?
Pelo que li, ele tinha um estabelecimento onde se comia muito bem. Seria a comida feita ali que conquistava as pessoas? Ou o carinho adicionado a ela como tempero?
Nossa campeã Fabi Beltrame afirma que ele foi o primeiro a estender a mão quando foi remar no Rio de Janeiro.
Não sei ao certo se ele teve uma merecida homenagem em vida, mas acredito que deveria, não só pelo fato de ser uma unanimidade entre a comunidade do Remo, mas por ter conseguido isto, de forma simples, somente sendo o que foi.
São figuras como ele que mantém a chama da esperança acesa de um Remo mais amigo, mais humano, de carne, osso e emoção.
Fica aqui meu agradecimento ao Brow, por deixar como legado, algo gratuito, que pode ser exercido por todos, o sorriso.
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