O limite do possível
O dia amanheceu frio e nublado em Porto Alegre. O vento sul levantando algumas marolas fez com que o treino hoje cedo, fosse na academia.
Mas o clima era quente, aquecido pela expectativa que aumenta a cada dia que se aproxima do GRANDE dia para Lucas Verthein, na semifinal da sua vida.
É difícil predizer o que acontecerá, qual a colocação que ele cruzará a linha de chegada, estará a frente da Lituânia, Itália, Canadá? Ou ainda da Croácia ou Noruega?
Impossível desassociar nosso instinto torcedor, da nossa visão racional ao analisar tempos e resultados obtidos anteriormente.
Quem já esteve sentado num barco, ou já assistiu uma regata na vida, sabe que é impossível não torcer por alguém que lá está remando, puxando forças do amago da sua existência, para fazer seu barco andar mais do que é possível.
Mas qual é o limite do possível?
Não existe fórmula matemática para definir este limite, mas talvez, para saber como se faz para transcende-lo, seja necessário ouvir ao septuagenário professor Carlos Alberto de Mello Dutra, o famoso Liquinho, ao final o que importa é o “algo a mais”, e segundo ele, este se resume a uma palavra “raça”!
O título original deste texto se chamava “Crônica de um sonhador”, mas por sugestão de Johnny Rio, mudamos para “O limite do possível”
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