Me apaixonei, e agora?

Publicado por historiasderemador em

Os nossos afetos são frutos das nossas experiências, positivas ou não elas constroem quem somos.

Sou uma espectadora esportiva, a idade, o corpo cansado e cheio de lesões não me permitem praticar esporte, um joelho estourado e várias infiltrações antes dos 11 anos acabaram com minhas aspirações atléticas, se é que algum dia tive alguma… sim senhores, eu consegui me lesionar caminhando na rua, 45 dias de tala de gesso, arrumei uma hérnia de disco na L5S1 sem praticar esporte…

E o que tudo isso tem a ver com o remo?

 A resposta é simples, me transformei numa torcedora entusiasmada do esporte de tanto o par da minha irmã caçula, Seara Neto, falar de remo. Apesar de meu pai ter remado na juventude foi o meu cunhado que me apresentou o GPA, me convidou para alguns eventos e me apresentou o remo.

Seara Neto me lançou alguns desafios:

1º:  fotografar o GPA com olhar de visitante;

2º: criar um logo para o canal histórias de remador;

3º: fotografar atletas e algumas provas

Desafio aceito, desafio cumprido!

O meu amor pelas artes visuais me fez criar um vínculo afetivo om o REMO, o que a objetiva capta é uma parcela do meu amor por este esporte tão lindo, onde a pá do remo cortando as águas nos transmite beleza e força de uma maneira suave fazendo parecer que os remadores estão deslizando em direção a linha de chegada…

Não é preciso ser atleta, nem ser um profundo conhecedor do remo, só é necessário um olhar atento para captar toda a beleza do esporte!

Categorias: Crônicas

3 comentário

Raquel Denise Ewald · 7 de março de 2025 às 21:50

Um time nunca é formado só por atletas, quem cuida dos arredores, dos pormenores, quem trabalha atrás das câmeras e os que torcem … fazem parte. Com certeza!

Joaquim Ameba · 7 de março de 2025 às 21:54

Eis o ponto, quem olha carrega enquadramento, luz, contraste e, principalmente, uma forma muito pessoal de interpretar a cena.
Fotógrafo não explica como e porquê fez a foto, não se trata de um apertar de botões, visto que o momento “congelado” é o ápice de uma história, brilhantemente apresentado pela Renata.
Ela enxergou a emoção, para ela.
Generosa, deixou os outros verem.
Acima de tudo, compartilhou, como seu texto necessário.

Renato Lisbôa Müller · 7 de março de 2025 às 23:24

O esporte do remo, não e composto somente por força e brutalidade. É necessário também, preparo físico, mental e técnica. A fotografia exige também a técnica, de uma forma diferente e, além disso, de muita sensibilidade. O olhar apurado de quem fotografa capta emoções,advindas do esforço, cansaço, dor, alegria, tristeza e muito mais. Tudo isso, em uma fração de segundo, em um clic! E durante a competição, uma fração de segundo pode definir o resultado. A fotografia, da mesma maneira que a filmagem, é uma arte, que evidência, registra e eterniza os momentos mais bonitos deste nosso esporte. Parabéns pelo texto.

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