Aconteceu nos dias 5 e 6 de fevereiro próximo ao Trapiche de Canasvieiras, em Florianópolis, SC o evento destacado acima.

Para uma grande maioria dos atletas participante, foi a primeira vez que disputou uma competição neste formato, mas segundo esta grande maioria, se espera que se repita, em breve.

Praia, verão e remo, uma combinação perfeita. Emoção, adrenalina, novidades, desafios e disputas, é o resultado desta combinação.

Para nós, a Copa começou na quinta-feira quando partimos, após quase três anos de ausência de viagens para competições. A expectativa era a melhor possível.

Escrevemos anteriormente que acertaram a Confederação Brasileira de Remo e a Federação de Remo de Santa Catarina, em conjunto com seus patrocinadores e apoiadores, quando decidiram organizar este evento.

Afirmamos agora que a escolha foi mais que acertada, merecendo virar um evento com data fixa no calendário da CBR e da REMOSC.

É muito bom quando decidimos e permitimos nos divertir numa atração desconhecida, que embora a teoria e prática vivenciada por outras pessoas, nos digam que a escolha é acertada, temos o receio e desconfiança de nos frustrar.

Durante a transmissão das provas e entrevistas realizadas com alguns dos participantes, constatamos que o evento foi um sucesso.

Nem mesmo nossa ansiedade ao entrar no barco após a corrida da praia, derrubando dos trilhos nosso carrinho onde nos sentamos, ocasionando o atraso de quase quarenta segundos, até a primeira remada, foram suficientes para apagar nosso encantamento com o que vivenciamos.

É fato que o atraso nos tirou da semifinal individual Master E, mas graças ao convite que o Clube Náutico America nos fez esta semana, participamos no sábado das eliminatórias na prova do revezamento misto Master D, conseguindo nos classificar para as semifinais no domingo.

Quanto mais citamos nomes durante um discurso ou num texto, maior nosso erro por não citar os inominados, mas citaremos um nome que muito representa para nós, Walfrid Zimmermann, o Índio, do Clube Náutico America.

Quando iniciamos a prática do remo em Florianópolis, SC, nas regatas nos encontrávamos com ele, representando o America, carregando literalmente nas costas, com outros abnegados, os barcos e o acervo de conquistas e glórias deste clube.

Quis o destino, que tenhamos sido convidados a compor uma equipe de revezamento com ele.

Conhecer ao vivo pessoas que havíamos entrevistado virtualmente em nosso canal do YouTube, ver uma delegação basicamente de atletas Master do Grêmio Náutico União, felizes por estarem reunidos, sob uma barraca na beira da praia, confraternizando, olhar para a areia e ver a presença da nossa mãe torcendo como sempre fez, rever grandes amigos de longa data, conhecer nomes que tanto fazem e já fizeram pelo nosso esporte, ou ainda, uma das irmãs remadoras master após cruzar a linha, buscar a irmã e finalizar novamente abraçada a ela, são pontos que não podem ficar de fora deste nosso relato.

No sábado à noite, outro momento gratificante, comer um rodízio de pizzas com a delegação do America, aguardando ansiosos os resultados das eliminatórias e a tão sonhada classificação para as semifinais.

Com direito a um prosit, erguemos nossos copos e saudamos o que de melhor há no remo, a amizade.

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Histórias de Remador que medalhas, troféus e sumulas de regatas não podem contar

Assistam os vídeos das transmissões AO VIVO.