Eventos de sucesso: a história se repete
Não poderíamos deixar de comentar a respeito da divulgação dos convocados para o Campeonato Sul-Americano de Remo Júnior e Sub23 que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março na Ilha do Pavão em Porto Alegre, RS.
Gostamos das Histórias de Remador “que medalhas, troféus e súmulas de regatas não podem contar”.
O Brasil será representado por uma delegação de 45 pessoas, sendo 36 atletas, 8 técnicos e 1 gerente técnico, representantes de 8 clubes.
Alguns destes atletas já estiveram presentes em nosso canal, dando seus depoimentos e contando suas Histórias, outros já tivemos a honra de apertar a mão através de soquinhos pandêmicos.
Aquela adrenalina que tanto salientamos, que nos dá forças para fazer força, começa a aumentar, mas no nosso caso que apenas observamos a realidade vivida fora d’água, ela é demonstrada na forma de torcida.
Torcida para que este seja o maior e mais bonito de todos os eventos. Explicaremos.
Ainda que tenhamos sido atleta apenas em nível regional, jamais tendo conquistado um título nacional, ou de ter a honra de vestir a camisa da CBR, vivemos a adrenalina que nos foi possível, e podemos afirmar com toda a certeza, não foi pequena.
Hoje em dia, ainda damos nossa remada, para manter o ouvido treinado, nosso principal indicador da fluência do barco, mas temos tido experiências fora d’água, ouvindo e recontando relatos alheios, que também nos enche de orgulho e prazer.
Relembrar o passado com olhos atuais nos permite reviver e reaprender o que já foi vivido, e entender atitudes e o pensamento do nosso pai, Cesar Seara Júnior, enquanto presidente da Federação de Remo de Santa Catarina, quando promoveu duas Regatas Internacionais em Florianópolis.
Nós enxergávamos o evento de dentro d’água, sabíamos a dimensão do esforço que ele fez, para catequisar, conquistar e arregimentar uma esquadra de colaboradores, para que os eventos fossem o máximo. E foram.
O segredo do sucesso era dar visibilidade ao evento, à época, 1984-85, o maior meio de comunicação que dispúnhamos, era a televisão, jornais e rádio. O ponto alto deste evento foi a transmissão ao vivo das Regatas. Não podemos deixar de citar o jornalista ainda na sua plenitude profissional, Roberto Alves, que foi o principal apoiador e articulador para a veiculação da Regata.
Perguntando ao pai, o porquê fazia aquilo, era para dar condições mínimas aos atletas que tanta dedicação ao sacrificado esporte davam. Hoje em dia imagino que ele tentava dar ao evento a devida magnitude e dimensão, que estes valorosos atletas merecem.
Fica aqui a pergunta, vale a pena transmitir ao vivo este próximo Campeonato Sul-Americano?
Assista nosso vídeo com as instruções para poder viabilizar esta transmissão.
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