Por Cesar Seara Neto

Quando pesquisamos sobre uma determinada história, sempre voltamos carregando na bagagem, pelo menos, outra história, que nos leva a pesquisá-la, trazendo cada vez mais histórias, gerando um verdadeiro ciclo infinito, tal qual uma espiral.

É esta busca que me mantém inspirado a seguir nesta voga para conhecer novas pessoas, novos causos, ou revisitar velhas histórias, já conhecidas por muitos, desconhecida por outros.

O bate papo com o Toninho Vilela foi um exercício de aprendizado, com alguém que tem algo muito fácil de ensinar, mas muito difícil de ser aprendido: a simplicidade.

Toninho viveu e ainda vive, age e conversa de forma muito simples, muito pura, com muita sinceridade, mas com muito respeito a qualquer pessoa a quem ele se dirige. Podemos dizer que ele é tímido, mas na verdade, ele é muito inteligente, muito sábio, pois suas palavras são sempre muito econômicas, são poucas, mas desconheço alguma situação que ele tenha sido ofensivo com alguém.

É um homem trabalhador, deu muito duro para atravessar sua vida andando de um lado para o outro, transportando sonhos e realidades de muitas pessoas, e em especial, nossos barcos para as competições.

Sempre com um sorriso no rosto, é o tipo de pessoa que chega e sai sem fazer barulho, mas por onde passa, nos encanta, deixando sua marca.

Convivi durante 6 anos com o Toninho, separados por uma linha imaginária que dividia a garagem do Clube Náutico Riachuelo e do Clube de Regatas Aldo Luz como um adversário, mas nos momentos que viajávamos para as competições, cabia a ele, principalmente, zelar pelo patrimônio dos Clubes, barcos e remos, enquanto os transportava, nos transformando de forma velada em parceiros.

Um dos pontos que vale a pena verificar no bate papo, é quando ele fala de Sady Cayres Berber, o principal responsável por ter permitido, que o Toninho mostrasse a todos nós, o remador que ele é.

Para entender por que utilizei o verbo permitir acima, será necessário assistir ao interessante bate papo com ele, tal qual eu mesmo farei neste domingo, para poder apreciar novamente suas histórias.

Na próxima quinta-feira, dia 07/07/22, faremos um bate papo com cinco novatos, um de cada região do país, para conhecermos um pouco mais sobre o remo de acordo com várias visões.