Contar ou recontar histórias invariavelmente nos remete a pesquisas, que nos dão resultados, necessitando de mais pesquisas. Assim entramos num ciclo infinito de histórias e pesquisas, tornando nosso tema muito mais amplo do que imaginamos.

Pesquisando a palavra rivalidade, coletivo de Rivales, em Latim, eram as pessoas que dependiam do mesmo rivus (rio).

Nada mais apropriado para remadores que disputam a mesma água, ainda que não seja para bebê-la, mas para mostrar quem é o mais rápido sobre ela.

Praticamos remo como esporte competitivo na década de 80, em Florianópolis, berço de uma grande rivalidade, segundo os mais antigos, em décadas passadas, remadores de clubes rivais, eram PROIBIDOS de dirigir a palavra aos seus oponentes. Se é fato ou lenda, a rivalidade permaneceu e permanecerá para sempre, caso contrário, as disputas dentro d’água perdem o sentido de existir.

Há quem diga que amizade deriva do Latim amicus (amigo), que deriva do termo amore (amar). Entretanto, há quem diga que amigo é um vocábulo grego composto por a (sem) e ego (eu), algo equivalente “sem eu” ou “sem o meu eu”. Enfim, rivalidade não combina com amizade, ainda que tenhamos intitulado nossa crônica assim.

Seria possível então, rivais se tornarem amigos? O bicampeão olímpico (2004-2008), Olaf Tufte, publicou “meu melhor rival, se tornou meu melhor amigo”, se referindo ao também bicampeão olímpico Mahe Drysdale (2012-2016), quando se aposentou.

Para tentarmos entender como é possível uma rivalidade se transformar numa amizade, traremos, nesta segunda-feira, dia 21/02/2022, às 20h no nosso canal do YouTube, as gêmeas Cláudia e Kátia Alencar, e a dupla Susana Massarani e Luíza Negrão, eternas rivais, contando algumas passagens interessantes em suas carreiras de atletas, até os dias atuais.

Por motivos particulares, a LIVE será transferida a princípio para o dia 28/02/2022 às 20h. Assim que possível, confirmaremos a data e o link no nosso canal no YouTube.

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