Num dia de domingo típico de Remo, o Clube de Regatas Guaíba Porto Alegre, o GPA, completou 133 anos de fundação, e nada melhor do que comemorar o aniversário, na sua Ilha com mais um café do Júpiter.

Aproveitamos a oportunidade para deixar a mente viajar pelas ideias, em mais uma tentativa para que se consiga entender as “paixões da alma” que movem as pessoas a buscar a prática de um esporte tão belo, tão simples, mas ao mesmo tempo tão cheio de detalhes e nuances, que a nossa vã filosofia sequer é capaz de explicar.

Antes mesmo do sol nascer, já estão a postos na busca das remadas perfeitas, do equilíbrio, do conjunto, da sincronia, da excelência. Impossível atingir estes objetivos ou metas, sem que se reme por esta linha tênue e invisível, que é o limite humano de suportar o cansaço, a dor, a fadiga.

Mas quanto mais se rema, mais nos afastamos da explicação destas paixões, e mais nos aproximamos dos efeitos que nossos corpos são capazes de sentir, tornando cada vez mais inexplicável o por quê subimos nestes barcos? Seria a glória? A vitória? A medalha no peito? Saudar o público? Ter seu nome escrito na história?

Todas estas perguntas são válidas, mas uma crônica para ser boa, é necessário que despertem mais perguntas naqueles que as leem.

Talvez as palavras de Paulo Rigatto, reproduzidas no vídeo a seguir, nos auxiliem com respostas, talvez nos despertem mais indagações.

Hip Hurra! Hip Hurra! Hip Hurra!