Finalmente em casa e de banho tomado, agradeço imensamente por terem possibilitado minha participação nessa incrível jornada que, sabemos, não se resume ao evento em si e tampouco aos seis dias de convívio entre saída e chegada (para quem viajou no ônibus).
Senão vejamos: dos treinos que antecederam nossa participação – vários amanheceres remando nas máquinas, com muita neblina no lado de fora, outros tantos treinos técnicos e educativos e outras muitas remadas longas, buscando o equilíbrio do barco e a perfeição da remada em guarnições nem sempre conhecidas entre si (como foi o meu caso), além dos “tiros” e largadas e, obviamente, dos exercícios de fortalecimento em que o tempo do relógio custa a passar – aos vários preparativos logísticos (desmonta barco, organiza tudo, coloca na carreta, desmonta carreta, monta barco, monta barraca, monta cozinha e desmonta tudo de novo…) e as memórias das muitas vitórias – dos gritos que nos deixaram sem voz e das lágrimas de emoção, mas também das derrotas, que doem mas que muito nos ensinam – e as amizades que ficam e se fortalecem…
A questão é que toda a lembrança dessa experiência sem dúvida é marcante, seja no corpo (hoje bastante cansado), seja na alma, mais leve e com a sensação de dever cumprido, com o troféu na garagem do clube.
Pensando bem, no fundo a gente sabe que o remo como esporte extrapola os treinos e as regatas, ele forma pessoas que são capazes de, como vocês, viverem pelo e para o esporte e transformarem uma competição esportiva numa experiência de vida…
Não há quem não saia “fisgado”.
Obrigado, mais uma vez.
“Ojalá” nos encontremos no clube ou nas raias, no Guaíba ou em qualquer lugar que nos permita remar para a frente, olhando para trás…
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