REMO É CRIAÇÃO
Por Carlos Eduardo Santiago Bedê
Meu contato com o remo foi via GPA, Porto Alegre, 1986, numa disciplina de extensão universitária. O cenário, o rio Jacuí, no Guaíba, cercado de estaleiros, barcos, armazéns. Conheci o remo por meio da amiga de época, Dulce Bandeira, uma das primeiras remadoras de Porto. O tempo tudo muda. Fiz dos esportes as minhas artes: basquete, ciclismo, paraquedismo, caratê. Criar em Artes me traz um prazer, tal qual, imagino o faz o esporte, porém é um esforço mais mental do que físico. Criar algo novo é entender o processo do esporte, conhecer as histórias, fatos, dar sentido humano e espiritual. 2021, Pedro, nosso filho, entrou para o Clube Náutico América. Hoje ele domina o rio Itajaí-Açu e também seus medos. Ele cresceu com o remo. Agora faz parte da história dele. Ele se envolve e nos envolve.
Não são remos, pás, carrinhos, leme – o barco se constrói com o tempo, um movimento constante: vivenciar o espírito do remo. Se queria remar: SIM. Mas enforquei. Hoje remo nas artes.
4 comentário
Raquel Denise Ewald · 5 de setembro de 2022 às 10:06
Bela história, pontos de vista novos para mim. Que o remo continue inspirando suas criações!
Rosângela Nagel Pacheco · 5 de setembro de 2022 às 10:21
Deus nos fez únicos, cada qual com sua essência, com sua história…mas independentemente depois de fazer parte do mundo do Remo, cada qual ama esse esporte do seu jeito, isso é muito puro, muito lindo!
Renato Lisbôa Müller · 5 de setembro de 2022 às 19:18
O importante é fazer parte do esporte, e fazer da arte, um instrumento para ajudar o clube. Parabéns pelo texto.
Francine Evaldt · 5 de setembro de 2022 às 19:01
O movimento da vida, das artes… e o barco que vamos construindo…🫶🏻