Por Cesar Seara Neto

Com o espírito livre, deixo a pena discorrer despretensiosa sobre o papel para uma das últimas crônicas deste ano. Confesso que as atribuições profissionais como engenheiro, tem me exigido mais, porém, escrever estas palavras que vem de dentro do meu coração, não pode ser nominada como um trabalho, mas uma necessidade minha para divulgar o Remo, o mais bonito e completo esporte.

Conforme a crônica anterior publicada, domingo dia 04 de dezembro, Gica e eu, estivemos no aniversário de 15 anos da Associação Comunitária Amigos do Remo de Eldorado do Sul, ACARES. Ainda não foi possível editar o vídeo onde capturamos um pouco das histórias desta entidade, fica a promessa para o recesso de fim de ano.

O que se vê sobrando na ACARES é genialidade misturada com simplicidade e muita vontade de aficionados pelo nosso esporte, em especial Seu Nelci e o professor Romeu, principais lideranças desta Comunidade. Citar nomes é cometer o principal erro que qualquer pessoa não aceita, o esquecimento, mas abusando da liderança destes dois nomes, transfiro a eles, a responsabilidade de transmitir os parabéns formalizados, em nome desta humilde entidade virtual que acabou se transformando as Histórias de Remador, que medalhas não são capazes de contar.

Eu tive acesso à ACARES, através de um amigo que ganhei, Dilermano Cattaneo, outrora remador do Vasco de Porto Alegre, hoje um dos defensores e multiplicadores da entidade. Além de um catedrático em geografia, é um hábil articulador das palavras escritas, o que me aproximou ainda mais dele, estreitando nossa amizade. Leiam textos que ele publicou aqui no nosso site, Com o Remo em comum; Remar para a frente, olhando para trás; CRÔNICA DE UMA VOLTA ANUNCIADA

Posso dizer que o trabalho que eles fazem é louvável, nos enche de esperança, de alegria, ao saber que existem inúmeras pessoas distribuídas pelo nosso território amantes do nosso esporte, e de suas formas peculiares, proliferam e disseminam esta nossa paixão aos que ainda não o conhecem.

Ontem, sábado, 10 de dezembro, estivemos no último evento deste ano organizado pela REMOSUL, aqui no Rio Grande do Sul, a Regata Almirante Tamandaré em homenagem a Marinha do Brasil, entidade que patrocina vários atletas, de vários esportes. Uma das regatas mais tradicionais em todos os estados merece nossa reverência.

O evento foi disputado no Cais Embarcadero em Porto Alegre, na orla do Gasômetro, local concessionado para a exploração de gastronomia, numa das mais belas vistas da cidade. Foi a primeira vez que eu estive naquele local, depois de revitalizado, e confesso que o chopp que tomamos após a disputada regata que somente assisti, foi um dos mais agradáveis que tomei.

Fico a pensar o que nos falta para tornar estes eventos de Remo em algo maior, mas isto é assunto para outra crônica, aqui certamente terei que contatar o meu mentor em eventos, o Seara Jr, meu pai, que tantos eventos grandiosos liderou quando presidente da Federação de Remo de Santa Catarina.

Voltando ao merecido chopp, ele estava saboroso porque ao final do evento, todos os participantes da regata, em especial o pessoal da ACARES, estava sentado lado a lado, confraternizando e celebrando a vida, pois ao final de tudo, o que é o Remo se não uma Comunidade de Amigos?

Com a palavra e a razão, você leitor que tanto nos prestigia.

Uma notícia especial, dia 21/10 às 20h, teremos Lucas Verthein, o remador que mobilizou o país, torcendo pela sua classificação nas Olimpíadas de Tokyo 2021.