Lembranças do Recife de Antigamente

Publicado por historiasderemador em 25 de maio de 202325 de maio de 2023

Por Marcos Mulatinho
O Lindo Centro da Cidade a qual vivenciei plenamente.
A minha relação é intensa com o Centro do Recife, vive cravado em meu coração, com relação profissional, de compras, passeios e bares da moda (Savoy e Brahma).
Foi nos anos 60, na fase adulta, que frequentei bastante até 1991 quando trabalhei na Hering.
Fase áurea / Comércio Forte – Rua Nova (lugar da Moda, com destaque para Sloper loja grãfina, tudo de mais moderno para o público feminino estava lá; e ainda, Mesbla loja de origem francesa, enorme, de Departamento; Viana Leal – teve a 1ª escada rolante do Norte/Nordeste, e a Casas Matos do falecido Wilson Campos com figurinista no estabelecimento; Ele e Ela ultramoderna com ar condicionado e desfile de modelos; Fortunato Russo e Casas Zé Araújo).
Além disso, tinha a Guararapes, Duarte Coelho, Imperatriz, Hospício, Conde da Boa Vista, Duque de Caxias, da Praia, Nova, Sete de Setembro e da Palma; além do Mercado de São José, Parque 13 de Maio, Teatro do Parque e os Cinemas Art Palácio, São Luís, Moderno e Trianon.
E também Rua da Aurora, onde pratiquei o Esporte que amo (Remo) por muitos anos da minha Vida (passeios de barco em frente ao Grande Hotel e Ponte Giratória tenho memória) e ainda estudei no período da noite no Ginásio Pernambucano.
O Remo é um capítulo a parte na minha Vida (foram 18 anos praticando) e na história do Recife, com o tempo áureo anos 60 e 70, tendo a belíssima Rua da Aurora que corta a cidade ao meio, lotada de pessoas desde a Ponte Limoeiro até a Ponte da Boa Vista para assistir as regatas do Rio Capibaribe – Meu Rio, porque tenho elo muito forte, pois quando “colocava o Barco lá dentro existia uma comunicação difícil de explicar: uma sintonia, uma simbiose e, participar de uma Regata no Rio Capibaribe é algo inexplicável, emoção forte” – garagens do Náutico e do Barroso, Buraco de Otília, passando embaixo das Pontes e a Cidade fluindo… no Coração do Recife
E o que falar do Carnaval do Recife Antigo, com seus quase 20 anos de existência com lembranças boas do Bom Jesus.
Também tem o Tradicional Galo da Madrugada que percorre as ruas da cidade, arrastando consigo milhares de foliões, eu é claro, sempre atrás.
Enfim, foi um Privilégio ter vivido esse tempo!!

Na foto, descrito por Juca: Marcos César Mulatinho na proa, Fernando Lira (Banana) na sotaproa, Sarna (in memorian) na sotavoga e Alan Miranda, “a lenda, com o devido respeito aos demais”, na voga.